Bem-vindo ao sítio
oficial do Colégio de Santa Doroteia
Campanha de recolha de alimentos do
Colégio
Agradecimento do Banco Alimentar
Partilhamos
com a Comunidade Educativa a mensagem recebida do Banco
Alimentar.
"Cara Comunidade do Colégio de Santa Doroteia,
Vimos
agradecer muito a todos quantos participaram na Campanha de
recolha de alimentos para o Banco Alimentar, realizada no
Colégio de Santa Doroteia.
Sendo cada
vez mais premente a ajuda às pessoas que vivem com
dificuldades, este ano ainda mais necessário pelos impactos
da pandemia, esta campanha é exemplo de grande
solidariedade.
Graças ao
empenho do Colégio e de todos quantos nele estudam e
trabalham, foi possível recolher 2.507 kg de produtos
alimentares diversos. Estes bens contribuirão para minorar
as carências alimentares de 66.215 pessoas necessitadas,
através de 375 instituições seleccionadas e acompanhadas
pelo Banco Alimentar.
É em nome
das pessoas que vão beneficiar da vossa ajuda que vimos
agradecer.
Com os
melhores cumprimentos e gratidão
Isabel Jonet"
Publicamos
uma carta que o Banco Alimentar enviou ao nosso colégio:
"AO COLÉGIO
DE SANTA DOROTEIA,
O tempo difícil que vivemos obriga o Banco Alimentar a
procurar respostas diferentes para um problema que
infelizmente se tem vindo a agravar: há mais pedidos de
ajuda alimentar. A este facto acresce a impossibilidade de
fazer a campanha de recolha de alimentos em supermercados
com voluntários, como seria habitual em Dezembro para
garantir a segurança sanitária que se impõe e minimizar o
risco de contágio de COVID 19. Só com uma solidariedade
ativa e comprometida conseguiremos continuar a levar comida
à mesa de quem precisa.
O COLÉGIO STA. DOROTEIA tem colaborado com as campanhas do
Banco Alimentar, mobilizando os alunos e a comunidade
escolar a dar tempo como voluntários.
Este ano o nosso convite é para que organizem na última
semana de Novembro ou primeira de Dezembro na vossa Escola
uma Campanha de recolha de alimentos que envolva toda a
comunidade escolar, incentivando as famílias dos alunos a
partilhar bens alimentares essenciais, à semelhança das
Campanhas em supermercados: leite, azeite e óleo, açúcar,
atum e salsichas, bolachas, grão e feijão, massas, cereais,
arroz, farinha, ou outros não perecíveis.
Agradecendo desde já toda a
atenção, enviamos os melhores cumprimentos.
Alimente esta ideia.
Isabel Jonet"
Os alunos poderão trazer os bens alimentares entre 2 e 10
de dezembro e colocá-los numa caixa, própria para o
efeito, na entrada. Haverá três pontos de recolha, na
Portaria (para o Secundário e Colaboradores), na entrada dos
alunos do 3.º Ciclo e na entrada dos de 2.º Ciclo.
Neste início do ano
letivo 2020/2021, reforçamos a toda a Comunidade Educativa a
importância das regras de acesso e permanência no colégio.
"5 Boas Práticas para
"Desconfinar para as férias aproveitar".
Parabéns a todos os alunos
que participaram no 4.º Desafio lançado pelo Gabinete de Psicologia.
DIÁRIO DE GRAÇAS
À primeira vista, e
partindo da nossa experiência concreta, nós diríamos que não
tem nada a ver, porque a calamidade é uma espécie de lugar
distópico, contrário de uma utopia: uma desgraça. E o tempo
da graça é o inverso, é a utopia, é o tempo idealizado, é
essa espécie de plenitude do desejo. Ora entre a linha da
calamidade e a linha da graça, parece que há uma distância
que não se vence. E que elas são duas paralelas destinadas a
nunca coincidir. Porém, nós somos desafiados a encontrar e a
construir interceções entre a linha distópica e a linha
utópica, se quisermos, entre a linha da calamidade e a linha
da graça.
Os gregos falavam do tempo como uma espécie de calamidade,
porque o kronos é o titã que engole os seus próprios filhos
– então essa experiência de devoração e de ameaça é alguma
coisa que está inerente à nossa própria experiência do
tempo. Mas eles usavam também outra palavra para designar o
tempo - a palavra kairos - que significa tempo oportuno; o
instante iminente; o lugar da própria revelação.
Somos desafiados a perceber que, dentro daquilo que nos
parece ser apenas uma linha distópica, há espaço para alguma
coisa se manifestar e para algo de bom poder acontecer. E
aqui está o nosso grande desafio: a acreditar que não
estamos condenados a viver nesta impossibilidade de
cruzamento, mas que há, quotidianamente, interceções entre
as duas linhas. Que, no fundo, representam este tempo agudo
de crise que estamos a viver – mas, se quisermos, em linhas
gerais representam também a nossa própria vida. E este é
sobretudo um tempo de aprendizagem, penso eu... Nós temos de
aprender a viver este momento. E um dos aspectos para mim
mais significativos é permitir que, neste espaço de
calamidade, o tempo da graça nos possa visitar.
Como é que o tempo da graça nos visita? Penso que esta
epidemia, esta pandemia, vem introduzir dinâmicas que são
anti-humanas, e por isso nos sentimos tão confinados, tão
constrangidos, tão impossibilitados, tão desactivados.
Porque nós somos seres comunitários, somos seres de relação,
nós precisamos de tocar a vida, de sentir de uma forma
táctil o próprio tempo, o espaço, as relações. E tudo isso,
de certa forma, está suspenso, está vedado. Mas temos de
inventar outra tactilidade para o mundo e para a vida.
Como é que o tempo da graça nos visita? Penso que nos visita
sempre na vizinhança, na proximidade. Ainda que não possamos
tocar, ou sair de casa, ou ir a determinado lugar, ou falar
com determinada pessoa de forma presencial, a verdade é que
há uma proximidade que podemos construir. Por exemplo,
através da palavra, mas também através do pensamento,
através da oração, através de formas de comunicação, de
partilha de imagens – sejam as imagens exteriores, sejam
aquelas imagens interiores.
Através da proximidade, de uma proximidade inventada e
reinventada, o tempo da graça é capaz de visitar o tempo da
calamidade. Mas também - e isso penso que a tradição bíblica
nos ensina de forma muito clara - o tempo da graça também se
manifesta pela surpresa. Dar lugar ao inesperado, dar lugar
ao diverso, dar lugar à surpresa. E isso é alguma coisa
muito importante.
Nestes tempos tenho-me interessado muito por ler, seja do
ponto de vista religioso, seja até do ponto de vista
judiciário, relatos de pessoas que estão habituadas a viver
o confinamento. Um monge, por exemplo, está habituado: a sua
natureza é o confinamento. Da mesma forma, um detido também
tem os escassos metros da sua cela para viver o confinamento.
E têm-me interessado muito esses relatos. Há duas coisas que
vejo em comum entre aquilo que leio nos relatos de prisão e
nos relatos dos mosteiros. Um é a importância - ao contrário
daquilo que nós pensamos - da repetição. É muito mais fácil
suportar um tempo que é igual. Isto é, que tem as horas
certas, que tem os seus ritmos regulares, em que as coisas
têm uma espécie de circularidade, de uma disciplina, de uma
ascética. Isso torna o tempo muito mais suportável.
Mas há outra coisa em que ambos coincidem - é que em cada
dia se deve aprender alguma coisa que não conhecemos. E isso
é espantoso se pensarmos que há pessoas que vivem anos e
anos da sua vida confinados a um pequeno espaço. Que coisas
há para aprender naquele espaço? É uma pergunta que nos deve
habitar. Porque se calhar há tantos recursos dentro de nós,
que habitualmente não precisamos sequer de activar, que
agora é o momento de os pôr em prática.
[…] o tempo da graça é capaz de visitar o tempo da
calamidade…
o tempo da graça também se manifesta pela surpresa.
Dar lugar ao inesperado, dar lugar ao diverso, dar lugar à
surpresa. […]
O Departamento de
Pastoral do Colégio de Santa Doroteia desafia toda a
comunidade educativa
a escrever um Diário de Graças neste tempo de
calamidade.
Alunos, Pais, Professores, Colaboradores e Irmãs são
convidados a dar lugar à surpresa e a registarem
diariamente na nossa
página do Facebook (nos comentários
desta publicação) o que de bom experimentam…, o
que têm aprendido…, o que descobriram…, o que
gostariam de agradecer neste tempo diferente…
Estimados Encarregados de Educação, Estimados
Alunos, Estimadas Irmãs, Professores e demais comunidade
escolar, gostaríamos de vos convidar, mais uma vez, para a
5ª edição do Painel dos dias Culturais. Assim, o tema deste
ano é MENOSÉMAIS – “- é +”
O grande desafio é … “saber dar sentido a tudo…usar com
critério e sabedoria onde menos é mais… Porquê?
Para responder a esta questão, convidamos um conjunto de
personalidades de diferentes áreas de intervenção, a
Designer Rita Salgueiro, o Senhor Ministro do Ambiente João
Pedro Matos Fernandes a actriz Oceana Basílio, O Dr. João
Delicado e o Dr. Manuel Pinto Coelho, a fim de podermos ter
visões diferentes, complementares e ilustrativas.
Parece que as tendências vão por aqui, menos dinheiro – mais
tempo, menos quantidade - mais qualidade, menos redes - mais
relação, menos distância – mais proximidade, menos luxo –
mais simplicidade, menos sofisticação – mais autenticidade …
que embrulhada! E que tal se voltássemos a dar vida ao que
vale a pena, ao móvel que se herda e tem história, ao livro
que se lê e relê, ao gosto pela poesia e pelo belo sem ter
medo do que os amigos das redes pensam sobre o meu estilo de
vida, que me importa se estou ou não estou na rede? Que
dirão se gostar de estar comigo mesmo, com as minhas coisas
e com os meus silêncios? Que pensarão se eu disser que
gostava de me conhecer? Importa-me ter rede, sim, mas uma
rede sólida de amizades escolhidas e construídas para uma
relação presencial e de afetos. Vamos a isso? Venham
aprender a conjugar o verbo “DESTRALHAR”....
Dias Culturais - Departamento
de Português
Hoje é Domingo para a
Comunidade Educativa
O Colégio relembra a Eucaristia Hoje é
Domingo para a Comunidade Educativa, preparada pelos Pais,
Alunos e Grupos de Catequese do 2.ºCiclo, que terá lugar no
próximo sábado, dia 8 de fevereiro, às 19h00, na Capela.
Esperamos por todos para celebrar o V do Tempo Comum.
IFC 2019
No âmbito da disciplina "Inspira - te, Faz e
Cria" (IFC), o Colégio terá a visita de Catarina Furtado
para a dinamização de uma atividade com o 12.º ano.
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16 de
junho de 1866
Partiram de Génova, com destino a Portugal, três Irmãs
Doroteias que, depois duma viagem acidentada, chegaram a
Lisboa no dia 16 de junho de 1866.
Instaladas provisoriamente em casa duma família, “ao
anoitecer do dia 5 de Julho de 1866, numa quinta-feira
simples, sem título que a recomendasse, as três fundadoras,
discretamente, entraram na sua casa”.
Era uma casa enorme, degradada e desconfortável, “na nudez
do seu mobiliário: seis camas, seis cadeiras, seis mesa de
cabeceira, duas mesas para o refeitório e alguns utensílios
de cozinha e refeitório, regista o Diário .
No mistério
da noite, nascia pobremente o Colégio do Quelhas e com ele a
Província Portuguesa das Irmãs de Santa Doroteia: no
silêncio, como a semente que germina e será arvore, no
segredo, como dormem as fontes ignoradas que um dia
acordarão em torrentes”.
Ir. Maria do Céu
Nogueira, História da Província Portuguesa das Irmãs de
Santa Doroteia, Linhó 1967
Faz hoje 150 anos que as Irmãs Doroteias chegaram a
Portugal.
Aproveitamos para informar que já está disponível a
plataforma europeia
Educa-dor
comum a todos os Centros Educativos da Europa.
Obrigada a todos os que partilham connosco este tesouro e
esta História.
A Direção.
Na abertura das comemorações
dos 150 anos foi assim...
Entrevista à irmã Lúcia Soares sobre os 150 anos das Irmãs Doroteias em Portugal.